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domingo, 20 de setembro de 2015

MDB - Volta dos Duros 5.0

A companhia prometia e não desiludiu. O percurso anunciava dureza e não facilitou.
Um pouco antes da hora marcada já eu estava estacionado à porta da loja do David, Mundo das Bicicletas, a remendar o furo na roda traseira com que terminara a prova de 3H Resistência BTT de Barcarena no dia anterior.
Em menos de nada troco a furada câmara por outra com líquido selante e trato de montar tudo novamente. Encho o pneu até ao topo, não me dando ao trabalho de ajustar a pressão para uma mais cómoda e mais ao meu gosto. O pneu ficou pedra e foi assim que cumpri os cerca de 42kms que a passeata durou!
Escusado será dizer que me queixei variadíssimas vezes, principalmente nas descidas mais exigentes, que tivemos bastantes, com pedra grande, pequena e assim-assim. Mas também tivemos direito a descidas com regos, raízes e... mais pedra! E eu sempre a levar porrada de uma traseira demasiado rija. Parei para ajustar a pressão? Claro que não! Ao menos garantia que não furava novamente! Esteve perto de me saltar um rim, mas tirando isso, tudo bem.
As subidas serviram para acalmar as coisas e também tivemos algumas dessas, subidas, digo. Umas duras, outras nem tanto. Umas boas, outras menos, mas todas nos levaram a algum lado, incluindo ao "famoso" Monte "K".


Do meu grupo, só eu levava GPS. Eu e o Vítor, mas este não levava o track carregado.
Assim, e por algumas vezes, acabei por ficar à espera do resto do pessoal. Uma delas, a que mais tempo me obrigou a esperar foi logo após o Singletrack do "Carrossel", onde passei primeiro que a restante malta que tinha ficado parada na ajuda à resolução de um furo de outro companheiro. Mas o pessoal lá apareceu e já todos juntos seguimos novamente na direcção do ponto mais alto do passeio, onde fizemos mais umas fotos para mais tarde recordar.
Os abastecimentos líquidos foram surgindo, já que o dia ia amanhecendo quente. Umas minis na primeira paragem e na qual fui "catado" - literalmente - com uma garrafa em cada mão!


O espírito mantinha-se ao mesmo nível dos trilhos, brutal!
O grupo era grande, mas ainda assim o andamento era vivo e expedito, principalmente nas descidas, em que embalados pela mestria do Jorge Pedroso e André Batista, rasgávamos aquelas rampas a velocidades algo impróprias para cardíacos. E eu sempre a levar porrada de uma traseira demasiado rija, porque nunca me dei ao trabalho de tirar pressão ao pneu!
Acabámos a passar em alguns dos estupendos trilhos que já tínhamos percorrido no passeio XXVII Fexpomalveira e que tão boas recordações me trouxeram, já que foi um dia memorável. Fazemos alguns desses mesmos caminhos já pertinho do final e quando demos por ela, estávamos na entrada da vila da Malveira, junto ao Supermercado e bombas da Repsol, onde acabámos por parar e efectuar mais um reabastecimento liquido...

Ainda subimos ao primeiro piso daquela grande superfície comercial para descobrirmos que as cervejas eram tão ou mais caras que na estação de serviço, ali mesmo ao lado, e que bicicletas - e seus donos - não são ali bem vindas! No entanto ninguém deu muito crédito ao segurança do supermercado que teimou apenas durante uns breves momentos, que teríamos que ir meter as bicicletas na rua! Não teve sorte nenhuma!

Acabámos por optar em ir à Repsol e tomar lá as tais cervejas frescas e seguir novamente para concluir o que faltava do passeio. Era perto das 11h e estimámos mais 1h30 para conclusão da passeata e não nos enganámos por muito.

Mais uns trilhos duros, com algumas subidas curtas mas intensas  mistura e com o pessoal já um pouco mais cansado lá fomos ganhando os quilómetros que nos separavam da conclusão da passeata, e ás 12h40 estávamos a terminar a aventura e a chegar ao local de onde abaláramos umas horas antes.

Todos de sorriso na cara, uns mais cansados que outros, mas todos divertidos e bem dispostos!
Os cumprimentos e felicitações da praxe e vai de fazer o brinde final, com mais um suminho de cevada fresquinho, que esta malta não faz por menos!




Fica também o link para o Track GPS na pasta respectiva.
Houve também direito a filme, não feito por mim, mas pelo companheiro Nuno e que passo a disponibilizar aqui.

Vemo-nos por aí!
Abraçorros.


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