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domingo, 9 de setembro de 2012

Uma voltinha p'ra Maria

O passeio começou à hora marcada, mas com algumas ausências, talvez devido ainda aos resquícios das férias. No Kinita encontraram-se 9 companheiros, já contando com o César, companheiro novo que nos acompanhou e que acabou por sofrer alguns percalços ao longo do passeio.

Arrancámos sob a batuta do companheiro Labouf e cedo percebemos que se assim continuássemos iríamos papar com muitos e muitos quilómetros em asfalto. Com duas bikes singlespeed no grupo e a aversão que a malta nutre por aquele tipo de piso, levou-nos a arrepiar caminho direitos ao singletrack do Mosteiro, arrastando connosco os mais ávidos por aquela pista preta que tão pouco prazer me transmite.

A volta foi maioritariamente por trilhos mais rolantes e fáceis que o costume, fruto da vontade do meu grande amigo e companheiro Pastor em agradar a Gregos e Troianos.
Mas mesmo assim, acabámos por ouvir as bocas e reclamações da praxe quando enveredámos por trilhos menos explorados e nos vimos no meio de capim e terreno lavrado.
Mas, meus amigos, tenham paciência e alguma contenção na atitude e nas palavras, ou então virem para o ciclismo de estrada de vez que deixam de sofrer deste mal que é, de vez em quando, andar à aventura.

Mais à frente e devido à muito escassa utilização, um belo trilho também se encontrava muito fechado pelas silvas, o que nos obrigou a recorrer ao meu pequeno canivete para conseguirmos passar sem grandes cortes e arranhões.
Nesse momento sentimos saudades do nosso companheiro Best e da sua tesoura de poda.

Antes ainda de lá chegar, a primeira queda do companheiro César. Um OTB cuja aterragem foi em cima do José Fernando! Ainda havia de dar mais duas (!). Uma numa descida de areia e outra, menos de 2kms à frente, já nos estradões das hortas na Costa da Caparica devido a uma brincadeira menos feliz.
Felizmente que o resultado foram apenas uns arranhões, mas seguiu caminho com os dois joelhos e os dois cotovelos com manchas de sangue e poeira.

A paragem para café foi num sitio onde já não parávamos fazia tempo e duvido que voltemos a parar tão cedo. Demasiado caro comparado com todas as opções que por ali existem.
Após a tradicional passagem pela ciclovia das praias, o grupo dividiu-se, tendo ficado apenas eu, o Pastor, o Castanheira e o Rui Santos para concluir o restante passeio enquanto os outros companheiros rumaram diretos a casa, por asfalto.

Já depois da divisão do grupo e na direção da Cova do Vapor...

Alguns trilhos na Cova do Vapor e vai de seguirmos em direção ao Trilho das Pontes e, contornando o Onda Parque, chegamos ao Trilho do Canavial.

Castanheira de SingleSpeed com o Pastor na sua roda a caminho do Canavial...

Uma semana de noites mal dormidas e o passeio de ontem com a Marta por Sintra, aliados ao ritmo demasiado vivo imposto pelo Castanholas fez-me começar a sentir caímbras, obrigando-me a comunicar o mesmo aos meus companheiros e pedir-lhes que moderassem um pouco o ritmo, pedido ao qual acederam sem cerimónias, permitindo-me chegar ao final sem recorrer ao pedestrianismo.

Rui Santos...

Daqui para a frente não tem mais estória, tendo trilhado os caminhos do costume até Santa Marta de Corroios, onde chegámos às 12h50, com 48kms percorridos e trepados cerca de 600m D+.
Com tanto trilho rolante e fácil, esta foi sem dúvida uma voltinha para repetir com a Marta num dia destes...

O link para as poucas fotos que tirei:
https://picasaweb.google.com/102105685869649773359/QuintalSMEmModoSSTake3
O track GPS pode ser descarregado no sitio do costume.

Abraços e boas pedaladas!

2 comentários:

  1. A tesoura de poda... LOL

    Muito bom relato!

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  2. desta vez não deu para ir, estive de serviço.
    mas parece ter sido bom!

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